segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Dureza.

Não, o texto não é meu, nem eu sou o primeiro a publicá-lo, mas encaixa perfeitamente..
Às vezes é salutar fechar as portas para relações que não queremos mais viver. Cansar de gente que nos procura quando está mal ou quando tem "festa" e finge não ver quando não estamos bem porque "não sabe o que dizer", é o primeiro sinal de que a relação é incompleta. Pessoas que nos julgam pelo que aparentamos, muitas vezes sem querer - ou porque não sabemos demonstrar - e não se preocupam em nos "enxergar", essas podem ficar na seção de meros, e em muitos casos, agradáveis conhecidos.
É bom começar a priorizar e colocar as relações incompletas em seu devido lugar. Para as pessoas que elogiam por elogiar, sorria e agradeça. Para aqueles que criticam por criticar, dê de ombros. Relações sociais/superficiais são assim mesmo.
Mas aqueles que tem o privilégio de usufruir da nossa intimidade precisam saber que o que temos é o que conquistamos todos os dias e nem sempre é fácil, leve ou bonito. Pelo contrário. Tem dias que dói, é uma meleca, fazemos muita coisa errada, somos cheios de dúvidas, defeitos, emoções contraditórias e irracionalidades. Com um agravante: sem botãozinho de off.
Mas é pacote pronto.
Ou compra porque gosta ou deixa na vitrine prá não se envolver. Passa, olha, acha até bonito, mas nem sempre se tem espaço na sala prá colocar. Dá prá entender perfeitamente e sem nenhum stress. Só convém não esquecer que em artigo de vitrine não se mexe.
(Borges)

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