quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Está faltando algo?

Frequentemente rola o papo de não se estar completo, de se ter algo faltando.
é que as vezes o que nos falta dói tanto, incomoda tanto, que a gente se vê preso numa especie de loop e nem se dá conta.

Olha completar, suprir e estabilizar são coisas relativas, e assim o são porque cada caso é um caso.

Sinceramente eu não acredito que haja algo que seja isoladamente o fator que nos torna completos.
tanto que acredito em estado de equilibrio e não em situação estática de estabilidade.
E equilibrio é algo que voce tem que bucar todo dia, toda hora, e nem se dá conta que esta fazendo isto.
Equilibrar-se é uma equação complexa com milhares de variaveis, posso ate citar algumas, familia, amigos, amor, sexo, dinheiro, objetivo, rapidez,
um dia co sol, um elogio expontaneo, uma cena engraçada do cotidiano, um fato chocante nos jornais... e por aí vai.
Tudo isto entra como elemento na calculadora que nos dá o equilibrio, ou não.
e sim, não dá para ficar muito tempo no equilibrio, nem tambem ficar a vida inteira desesperada procurando por ele.
as duas coisas acontecem e as vezes nem nos damos conta.

A droga, muitas vezes está quando sismamos que precisamos de uma overdose de uma determinada coisa para nos considerar em equilibrio.
pode ser qualquer coisa, um big emprego, dinheiro, estar bonita 24 por dia, esta "sarado" 24 dia, carro, ser popular, ter um amor..
porque é uma droga? porque vira obsessão e a gente deixa de desfrutar e cuidar das dezenas de outras coisas envolvidas.
Quando o que esta pegando e a tal é falta, é carencia, doí muito, é uma coisa aguda que nos corrói, e não nos deixa pensar em mais nada, assim como a dor, só que a dor a gente trata com analgésicos,
a carencia é mais complicada, frequentemente não depende de nós, aliás quase sempre não depende de nós.
quando ela é afetiva, depende de haver alguem que se "encaixe" coma gente, que tenha para dar entre muitas coisas aquilo que nos falta,
que esteja apto para receber e ou usufruir daquilo que podemos contribuir.
depende tambem de que nós estejamos em condição de exergar o que o outro esta buscando, e termos o "timming" na hora de contribuir e ou receber.
Não podemos forçar a barra para que aconteção coisas que desejamos, elas tem o seu tempo e momento certo para tal, e as vezes as melhores coisas da nossa vida surgem nos lugares, momento e circunstacias mais improvaveis.

quando somos dominados por coisas assim, nós deixamos de participar de um mundo de acontecimentos, de usufruir e contribuir para eles. consequentemente negamos e complicamos a oportunidade do estado de equilibro ao universo em volta de nós.

E normalmente nesta stiuação, nós passamos a exibir uma imagem que não nos faz justiça.
um sábio proverbio diz "por tudo dai graças" e outro diz "não te preocupes com o dia de amanhã, ao dia de hoje basta o sem próprio mal".
tudo demais e sobra, e a arte de dosar as coisas, é uma ciência que na faculdade da vida, podemos passa-la toda estudando e não aprender nem a metade.
portanto relaxe, e faça o melhor pelo que te acontece hoje, porque amanhã, ou mesmo daqui a 5 minutos pode estar tudo diferente. e pode haver perdido
uma otima oportunidade para um monte de coisas...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Me tira o Tubo!

São quase 10 da noite eu eu aqui na minha senzala.
Enquanto eu ajeito as coisas pra ir embora vamos a lista das pendências:
A FAL fez aniversário, mulher inteligentíssima e de coração enorme.
(ela devia gravar um video sobre aquela historia de "vestir" as bananas!).
Os Cabras do iutcxhú, como diz o boy aqui, estão botando pra quebrar em sampa. Inveja.
As megeras desfazendo de nós pobres mortais que não vamos ver o iutcxhú.
O livro Antigo agora com ilustrações, tem que publicar mais.
Alguem aí tem o número da mega sena? aceito 10%

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

e na zenzala..

Olha só, Cieis num tão intendendo..
Antigamente o pessoal da senzala ia dormir quando anoitecia.
agora com o tal de "putadô", eu fico com uma "putadô" em tudo que é canto e nem sei se lá fora é noite ou dia.
Estou trabalhando 15 horas/dia em alta rotação..
Ou a gente resolve ou vai fundir a máquina...

saudade do povo daqui que sumiu..

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Ilustrações



Meu livro Antigo favorito na net agora tem ilustrações, o que eu acho ótimo.
O chato é esta ficando meio esquecido, esquece número de telefones..
Não lembra de lan houses, e emails para recuperar os telefones que esqueceu.
É que este livro antigo, tem um dom especial, e vira criança, e assim como criança, fica deslumbrado e esquece do mundo ao redor quando está no lugar ou junto as pessoas que mais gosta, e ou deseja.
Acho que isto é uma das coisas que faz com que ele seja tão bom.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Herança

O que é que move a gente a fazer as coisas?
O que desperta o medo?
De onde advém à coragem?
Como se define a necessidade?
Aonde será que está o limite?
E para que serve o bendito limite?
É bom ou não ter controle ou ter ciência?
Será bem aventurado são aqueles que não tem a exata noção das coisas?
Como e quando é a hora de começar e, ou parar?
Não acredito que haja resposta padrão para perguntas assim, também não acredito que haja uma receita de bolo para responder perguntas assim.
A Menina que Sabe estava falando de medos, e de coragem, atitudes, eu me coloquei a pensar sobre estas coisas. E me dei conta que a gente se lembra bem das atitudes, das ações, reações, das frases e dos feitos, mas não lembra das circunstâncias, das alternativas, ou falta delas, das opções disponíveis, do fator motivador predominante naquele momento.
Vivemos constantemente fazendo escolhas, perguntas, provendo respostas e soluções, servindo-nos do que temos à mão no momento: conhecimento, haveres, tempo, quadro “político/emocional/pessoal” digamos assim, na hora que a coisa precisa ser ou não ser feita.
Disseram que eu me contento com pouco, costumo retrucar dizendo que para quem nada conhece o pouco se torna muito talvez um mundo inteiro, que depois de alcançado, abre por sua vez um horizonte mais largo de ambições e ou necessidades.
Seguimos nossos instintos, que se apuram quanto acertamos e também quando erramos, decidimos não seguir os instintos, e assim exercitamos talvez a plenitude do livre arbítrio que é contrapor-se a nós mesmos, em nossa insegurança, medo, e porque não arrogância e auto-suficiência.
Olho para a geração anterior à minha, que fez coisas maravilhosas e outras terríveis e monstruosas, e me pego pensando que o maior legado talvez seja exatamente isto:
O direito de formular perguntas e buscar respostas, de ter ou não atitudes, você pode ate dizer “tá isto não é novo”, mas se você parar para pensar que você tem agora o direito de ter medo sem preconceito, ter coragem sem ser louco ou destemido, de errar sem ser condenado, cair e levantar-se com um fato normal e cotidiano, sem rótulos como “fracassos”, “derrotas”, “vergonha”, mas agora temos: “Não deu, vamos de novo!”.
Herdamos o direito e a arte de suportar o resultado do que quer que seja, como um resultado, bom ou ruim, sem ganhar uma “marca de Caim” por ele.
O maravilhoso privilégio de poder virar 360 graus a nossa vida, porque assim o desejamos, bastando para isto executar e agüenta o tranco, bastando exercer o direito pleno de fazê-lo, e ao contrário de outras épocas, quem assim o decidir, será visto com admiração e respeito, que apenas busca realização, e qualidade de vida. E não mais como inconseqüente, ou com alguém em crise de meia idade, ou apenas extrapolando frustrações há muito contidas.
Hoje continuidade, estabilidade e mesmice não são os únicos modelos a ser seguido, renovar, melhorar e evoluir ganharam patamares digamos normais e não mais como coisas extraordinárias e revolucionarias. Pense o fato de isto estar presente todo o dia na nossa vida não é o máximo? Que seja bem vinda aquela sensação de friozinho na barriga sempre que vamos fazer algo, e que seja mais bem vinda ainda a delicia do desfrute do resultado desejado ser alcançado, sem esquecer que se não for assim, a gente pega e começa tudo de novo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

sinal de vida.

  • Tô vivo. bom passar em casa, estava com saudades daqui. mas não é abandono não apenas pura falta de tempo.
  • as coisas estão enroladas em tenho esperança que melhorem.
  • Falando em esperança, depois daquela reportagem do transplante de rosto na França, eu e uma legião de feios de plantão já estamos aventando a possiblidade de uma melhorada no layout.
  • Enquanto esperava para cortar o cabelo, li Maitê proença na revista época, e lá ela fala de dois tipos de pessoas:

As Retilíneas que ficam na janela assistindo a vida passar, e as outras que agarram a vida pelos colarinhos, e assim como a autora, apresento-me no segundo grupo, aos trancos barrancos e etc, mas a gente vai levando.