quarta-feira, 28 de novembro de 2007

dezembro


então tá, e enfim dezembro esta chegando..
e olha, 2007 nao deixou barato, e não deixou barato em absolutamente nada.
mas chegou dezembro...
é dezembro, e apesar de tudo, apesar de toda a modernidade, do "demodê" atribuído a certas coisas, eis que está chegando um mes mais mágico do ano, simplesmente especial.
voce duvida? então observe as crianças e os idosos.. observe com atenção e depois voce me conta..
Como na blogsfera a listas são um costume, vou rascunhar aqui uma listinha de natal.
Na parte culinaria: panetone, peru com abacaxi, rabanadas (sou louco por elas), chester recheado, nozes, arroz com passas, frutas cristalizadas, frutas in natura, chocolate, branco, escuro, misto, muito chocolate, pro-secco , sidra, vinho tinho suave. sangria..
na parte social: abraços, ansiedade e noite mal dormida pelo formidável motivo de abrir presentes, gestos de carinhos inesperados, e ate mesmo inusitados.
na parte pessoal: o inevitavel confronto com nós mesmos, a vitória de estar chegando ao final de mais um ano, o natural e veloz jeito com que os pequenos crescem, e já não sao tao pequenos assim. o fato de que voce ainda nao conseguiu se acostumar a ser chamado de "senhor", putz eu so tenho 42, droga!.
eu já falei aqui sobre dar aquilo que nos falta, mas dezembro, é epoca de dar aquilo que queremos receber, sorrisos, abraços, tocar uma conversa nostagica, com velhos conhecidos, mesmo estando sem tempo, afinal sem tempo a gente sempre está né? o carinho e a sensação sempre deliciosa que nos causa quando se lembram da gente..
lembrem-se que nossa familia é aquela que escolhemos, e aquela que nos escolhe, o que necessariamente nao tem que envolver laços de sangue, mas outros muitos mais fortes, de amizade, respeito, cumplicidade e solidariedade..
a dona do alfarábio andou tecendo considerações sobre gente que mesmo tendo tempo difícieis mantém o fairplay e o bom humor.
pois é talvez este seja o grande desafio de hoje: nao se tornar amargo, violento, rancoroso, a ponto de nao se encontrar mais o caminho de volta, todos temos que achar uma valvula de escape, que nao seja alcool, comida, mal humor e violencia.
nos sempre conseguimos levar as coisas com bom humor, fazendo piada, aliviando a barra. e nos chegamos ate aqui, entao está todo mundo de parabens, e o desafio e continuar segurando a onda.
e nao dá e nem é preciso fazer sozinho, na blogsfera e fora dela temos sempre os amigos e todos os que estao juntos, que de forma supreendente ajudam a compor um sólido pilar para suportar o dia a dia..
acho que vou procurar uma meia bacana para colocar na minha janela, e do lado um prato com chocolate e uma taça de sidra, afinal o velhinho rala bastante não é??

terça-feira, 13 de novembro de 2007

o bicho de cada um de nós


Oi gente..
pois é eu estou aqui, escrevendo, enquanto tendo desacelerar o espírito e a cabeça depois de dirigir 1 hora e meia para chegar em casa vindo do trabalho.
eu me desloco de um bairro de classe media e classe alta, para o suburbio, mais precisamente para a baixada aonde moro. E o que cansa, o que desgasta é a arrogância, a selvageria e a ignorancia dos motoristas de uma região que, na teoria, tem mais estudo, mais civilidade, mais qualidade de vida.
É um tal de jogar carro em cima, dirigir velozmente em cima das calçadas, avanço de cruzamento, deslocamento constante entre faixas e por aí vai.
E se voce pensa que quem faz isto é gente sem preparo se engana, os carros são novos, de faixa intermediaria para tops de linha, dirigidos por quem pode dispender um valor de, por baixo 25.000 a 30.000 reais na aquisição.
Cada vez mais a gente ve, gente nas classes mais altas mas completamente sem norte de civilidade, de vida em sociedade, ignorantes com dinheiro, fazendo aberraçoes pela vida a fora.
Me impressiona uma região valorizada, com media per capita alta aonde os motoristas se chingam, as pessoas promovem barracos em filas de mercado, shoping e cinemas, que aliás ficam uma lixeira ao fim das sessões.
senhoras que saem de loja sem pagar, que dao calote, num shoping aonde poucos podem consumir, cujos maridos devem ganhar por mes meus rendimentos de um ano.
as pessoas alcançaram um bom patamar na vida financeira, mas esqueceram de trazer a qualidade de vida junto, de viver a vida e da arte de conviver tambem. é deprimente a conversa em mesa de certos restaurantes ou mesmo na area publica dos shopings de luxo, aonde os interlocutores ostentam entre si vantagens e riquezas e feitos completamente vazios e sem sentido, um perfeito non sense para cineasta nenhum colocar defeito.
Particularmente nunca me encheu os olhos a vida nos bairros mais abastados de minha cidade, e atualmente, por motivos profissionais tenho sido obrigado a circular mais por eles, tenho aprendido a gostar deles ainda menos. e a decididamente evita-los o maximo possivel.
Num país aonde a justiça é apenas para os pobres e os sem padrinhos, circular em bairros de classe media e classe alta, no meu ponto de vista tornou-se mais perigoso do que em muitas favelas famosas daqui. Nestes bairros os habitantes exercem a truculencia e a violencia do pior estilo: a ancintosa, a gratuíta, de forma intensa, calçados na certeza de que sua condição e relacionamentos sociais hão de lhes garantir impunidade e supreendentemente até mesmo condiçoes de vitimas. Duvida? pesquisa no jornal, empregadas domesticas espancadas em ponto de onibus, promotores bebados atropelando e se valendo da carteira para sair impunes.
Aqui no Rio tem advogado rico, que vive de tirar os filhos da classe media e alta das encrencas, confusoes, flagrantes policiais e etc.. já ouvi frases do tipo "fim de semana é que ganho dinheiro com os filhos de pai e não aqui no forum" e por aí vai..
Eu tenho curiosidade para saber o que ele fazer quando o filho dele for a vítima, ou mesmo a esposa...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

enquete




Bem , então tá criatura vai lá e com está desempregado, faz o que manda o figurino e aciona o judiciário para as devidas notificações e providencias sobre os alimentos pagos ao filho.
O judiciario, por sua vez, leva 6 meses e 4 juizes para nao decidir absolutamente NADA sobre o caso.
o juiz No 3 pergunta oficialmente se as partes do processo desejam
uma audiencia de conciliação. a qual respondemos não.
Aí a juíza numero 4 na quinta rodada, resolve NA MARRA, marcar uma audiencia de conciliação para nada menos que JANEIRO de 2008.
se eu houvesse deixado de pagar ja estaria em cana. e se disse não a audiencia de conciliação e a outra parte se manifestou so me resta o seguinte:
entao aí vai a enquete: eu sou palhaço, babaca, burro, maluco ou tudo junto??
cartas para a redação.
Cada um tem o judiciário que merece.. eu.. bem deixa pra lá....





terça-feira, 6 de novembro de 2007

curtas

  • bem, eu devo, definitivamente ser meio jurássico, afinal sou do tempo que seta de carro tinha uma serventia diferente de enfeite e calçada é para uso de pedestres, e ultrapassagens somente pela esquerda.

  • e ah, passagem, a gente tem que pedir, quer seja a pé ou de carro, faz parte do mínimo da boa educação, mas só usa e sabe quem tem.

  • Cara, eu acho que se algum psiquiatra resolver fazer uma tese sobre a dupla personalidade do motorista da zona sul daqui,, vai descobrir alguns capazes de meter meto até em Atila o uno.

  • a pergunta da semana: quem é o teu próximo? (não vale perguntar o que é isso, corre atrás e descobre).

  • o mico do ano: um monte de fotos batidas com o filme posicionado errado na máquina. resultado: o negativo mais limpo que voces já viram. eu sei , eu sei, sou uma besta, porque se escrever anta o pessoal do greenpeace vai acampar na minha porta.

  • Vejam só, processo na vara de família: 5 meses, 5 juízes, 3 pedidos repetidos pelos mesmos, e NENHUMA ação efetiva. o nosso judiciário não é o máximo???

  • transporte público = a caro e monopolizado. resultado ruim, ruim, ruim e ruim.

  • Porque será que os chefes tem o dom de deixar a gente na duvida? estamos correspondendo ou não ao que eles esperam e/ou precisam?

  • e continuando o meu momento besta quadrada: em casa depois das 10 de domingo, trazendo um belo exemplar de pão ciabatta para casa e descobrir que simplesmente o povo zerou a manteiga, margarina e afins do estoque e voce como sempre so descobriu deste jeito..

  • Juro que tem horas que a decisão de ser ermitão me parece tão, mas tão simpática que voces nem imaginam, ah a de personificar o personagem de Michael douglas no filme um dia de fúria tambem.