sexta-feira, 10 de março de 2006

sexta feira

São nove e meia da noite, tô trabalhando, ultimamente eu chego no escritório pela manhã, e fico com aquela sensação de que eu não fui embora.
Overdose de trabalho tem lá o quê de benção e de maldição, se por um lado você se mata de trabalhar e esquece um pouco das demais durezas da vida, pelo outro você fica literalmente no bagaço.
Sabe, nestes momentos me invade um desejo agudo de casa, da minha casa, de chegar, andar descalço, tomar uma taça de vinho, pão italiano, salame, ouvir musica, ver TV, conversar.., maravilhoso quando você consegue alguém que presta atenção, que gosta de conversar de te ouvir, simplesmente não tem preço.
Tem uma música do Legião que fala sobre saudades daquilo que ainda não vi.
Hoje foi um dia pesado, mas as etapas propostas foram cumpridas.
Espero que agora me sobre tempo para escrever mais, talvez até me convidem para o jogo das manias.
Eu jogo um outro jogo, o das minhas crises de ansiedade, e da constate luta para manter o controle e ser mais racional do que emocional, não para inibir o emocional, mas para não me machucar mais do que o necessário, uns dias ganhos noutros perco, numa balança que teima em não pairar equilibrada. Mas provavelmente ela será sempre assim.
Estou rascunhando alguns textos, tenho pensado muito sobre coisas sobre confiança, sobre quem divide a vida com a gente, sobre a gente, que muitas vezes se divide com os outros, mas esquece de que os outros precisam se dividir também.

Bom fim de semana.

4 comentários:

Esther Lucio Bittencourt disse...

tá convidado,santos .

Anônimo disse...

ola
me identifiquei profundamente com seu post. Este é o momento igual da minha vida.
Um brinde, com vinho que eu adoro.

Janaina disse...

Êta saudade que eu tava de ver o jeitinho maravilhoso que você escreve...
Beijão!!

Mônica disse...

coisa boa é ler vc...beijos