Todo mundo conhece aquela piada do cara que morreu e foi como turista no inferno e quando resolveu ficar lá virou imigrante.
Pois é, eu me peguei pensando nesta historia de turista e imigrante.
O turista, nós tratamos bem, a imagem que ele faz de nós importa, desejamos sempre que ele volte, a ele damos dedicação, montamos programação e eventos, a ele recebemos sempre com sorrisos. Ele é sinônimo de prosperidade, traz consigo o estigma da fatura, ou da fatura. Ele ratifica a nossa imagem, é a confirmação de que somos desejados, que somos alvo da curiosidade, da cobiça, que somos belos, sinônimo de diversão, alegria, momentos felizes. Nós zelamos pelo seu bem estar, sua saúde e satisfação. E quando ele se vai sintetizamos tudo na frase de despedida “volte breve!”.
Já o imigrante, bem, tá eu sei que o povo brasileiro e uma exeção honrosa com isto, mas deixa eu terminar o paralelo sem me jogar pedras.
O imigrante, bem, este é a imagem que não se suporta, desejamos sempre que ele não venha, ou que não tenhamos que tomar conhecimento da presença deles. Para eles não programas, nem eventos, nem securidade, nem proteção, São brindados com nossas expressões mais soturnas, nossos sorrisos mais gélidos. toleramos veladamente que se em encarreguem das tarefas que ousamos considerar abaixo de nós, alias é assim que os consideramos: abaixo de nós. Para eles a frieza e o descaso, eles são a imagem da divisão e da apropriação do que consideramos nosso e pouco. Eles vieram para nos tirar o que é de direito, a eles não raro dedicamos a nossa impaciência, a nossa fúria e irritação negando-lhes segurança, saúde, igualdade, respeito. E se partem sintetizamos tudo na frase “Já vai tarde!”.
Pois é, eu me peguei pensando nesta historia de turista e imigrante.
O turista, nós tratamos bem, a imagem que ele faz de nós importa, desejamos sempre que ele volte, a ele damos dedicação, montamos programação e eventos, a ele recebemos sempre com sorrisos. Ele é sinônimo de prosperidade, traz consigo o estigma da fatura, ou da fatura. Ele ratifica a nossa imagem, é a confirmação de que somos desejados, que somos alvo da curiosidade, da cobiça, que somos belos, sinônimo de diversão, alegria, momentos felizes. Nós zelamos pelo seu bem estar, sua saúde e satisfação. E quando ele se vai sintetizamos tudo na frase de despedida “volte breve!”.
Já o imigrante, bem, tá eu sei que o povo brasileiro e uma exeção honrosa com isto, mas deixa eu terminar o paralelo sem me jogar pedras.
O imigrante, bem, este é a imagem que não se suporta, desejamos sempre que ele não venha, ou que não tenhamos que tomar conhecimento da presença deles. Para eles não programas, nem eventos, nem securidade, nem proteção, São brindados com nossas expressões mais soturnas, nossos sorrisos mais gélidos. toleramos veladamente que se em encarreguem das tarefas que ousamos considerar abaixo de nós, alias é assim que os consideramos: abaixo de nós. Para eles a frieza e o descaso, eles são a imagem da divisão e da apropriação do que consideramos nosso e pouco. Eles vieram para nos tirar o que é de direito, a eles não raro dedicamos a nossa impaciência, a nossa fúria e irritação negando-lhes segurança, saúde, igualdade, respeito. E se partem sintetizamos tudo na frase “Já vai tarde!”.
Definitivamente para tudo mas principalmente em assuntos do coração, quero sempre ter uma turista na minha vida, e que o seu turismo dure toda uma vida, e que eu seja sempre um turista na vida de alguém, mas sem prazo para partir, e se por acaso precisar me ausentar, que eu escute a frase: “Volte breve!” e possa seguir tranqüilo na certeza que serei recebido de volta com felicidade e um belíssimo sorriso.
2 comentários:
Amigo,
Adorei seu comentário a respeito de querer ser "turista" no coração de alguém... Nada como estar sempre com saudades e ter emoções renovadas a cada dia...
Adoro este seu "cantinho" e saiba que criei o meu blog, por inspiração no seu...
adoro teus escritos, Daniel..adoro....
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