terça-feira, 22 de agosto de 2006

Lembrete


Eu hoje me lembrei de "beeny & joon" , um filme de johnny deep, e mary stuart marsterson de 1993.

eu pelo menos gostei.. do filme da historia e da musica.. risos..

e ah... realmente fazer misto quente no ferro de passar é o máximo !!!

ps. a "dona" do ferro fica literalmente uma fera e te dá mais um certificado de louco.

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Um desejo


Um amor sem perguntas, sem palavras, sem amanhã, sem hoje, apenas um amor, sem nome, endereço, cep e cpf, nem numero de telefone celular..
Um amor daquele que se identifica e registra pela troca de olhares, ou pelo eco que a voz do outro faz dentro da gente.
O compromisso: apenas a maravilhosa incumbência de proporcionar carinho, afeto, atenção e tesão a quem você tem nos braços em doses maciças, cavalares, absurdas.
O regulamento: fome, instinto, vontade, desejo, e aquela certeza de que tinha que ser, não importando o que virá depois.
A sinalização: sorrisos, olhares, a respiração, o caminho “ordenado-desordenado” das mãos, que ao mesmo tempo que sabem, não se decidem por onde ir e aonde terminar na mágica que é a imensidão de quem a gente ama quando esta nos nossos braços.
A posse: aonde você não se pertence, e é completamente senhor e dono de quem está nos teus braços.
O abandono: os medos e pudores ficaram trancados do lado de fora da porta.
O tempo: Aquele instante onde o tempo não conta, o relógio está congelado, eternidades em um segundo e segundos com cara de eternidade.
Você não precisa da luz, você não teme o escuro, e tanto um como outro te proporcionam imagens e instantes os quais você vai se lembrar mais tarde e provavelmente por toda a vida.
O cheiro, o gosto, a textura, o ondular do peito frente a respiração, fazendo o sentido da visão completamente dispensável, pelo menos naquele segundo.
O intervalo: do aconchego, do colo, da naturalidade do nu, sem vergonhas, da deliciosa imagem do outro, calmo, em paz, até mesmo do sono intenso, sendo você o travesseiro, o desalinho do teu cabelo, te dando ares de criança..

Mas.. é apenas um desejo.. mas é tão bom não é??

Curtas

a Saudades daqui.
a A vida da gente tem tempos e tempos, e faço o melhor de mim em todos eles, e o que eles me permitem, os tempos bons são para aproveitar e desejar que retornem os tempos ruins são para aprender e desejar que durem pouco.
a Porque será que a sentença: “Não tenho como fazer nada a respeito neste momento, não há condições, vamos trabalhar para ter condições de resolver”. Nunca é entendida e quando é não é aceita?
aFaz a gente pensar algumas coisas: exemplo como é bom desfrutar de um pouco de paz e tranqüilidade, como é bom ter vontade de voltar para casa, mesmo que para isto você tenha que abrir mão de tudo que você construiu ate hoje.
a Temos que conhecer e entender a nós mesmos, temos que cuidar de nós, temos que crescer e evoluir, mas cuidado isto tem que ser feito no mundo ao seu redor, porque se você vai criar um “mundo para você”, você corre o sério risco de não achar a porta de saída e para complicar bloquear a porta de entrada. Conseqüentemente você não sai, nem ninguém vai conseguir entrar nem que seja para tentar tirar você de lá.
aCada um tem a sua própria percepção do mundo que o cerca, da realidade digamos assim, se você resolveu ignorar certas coisas, tudo bem, mas por gentileza, não tente de jeito nenhum ou justificar ou convencer ninguém a fazer o mesmo.
aEu acredito no carinho, no calor humano, no aconchego, acredito mesmo, que um sorriso, uma boa conversa, o convívio, podem fazer melhor do que medicamentos e horas de análise, acredito que solidão, falta de convivência e abuso do organismo são os maiores causadores da depressão, acredito que é preciso que ter ciência que temos limites, e não usá-los como desculpa. Ao invés disto, escolhi para mim dar daquilo que me falta, e lidar com o resultado. Me diz: eu sou louco? Ou devo me sentir como Don Quixote, que acreditava em coisas que só ele via?
aAs vezes eu me pego desejando um amor sem perguntas e sem palavras, sem amanhã... mas é às vezes..

terça-feira, 1 de agosto de 2006

oi para o povo do vivere..

porque assim que é bom..
Ter o carinho dos amigos, e saber que não importa a quantidade, mas este cantinho é visitado por gente "de casa".
e mesmo sem acesso, e mesmo sumido. tem quem tome conta da casa até a gente chegar.
e quem chega por aqui sempre é bem vindo, pq é assim que tem que ser porque é isto
que nos define, e quem souber se achegar corre o sério risco de não ter vontade de partir.
e assim que é o convivívio entre bons amigos.
informo que a adminstradora não perdeu o "emprego" risos.
e que foi muito bom o carinho dos recados daqui.. gente boa, gente especial para este humilde escriba.
pra voces o meu carinho e o meu obrigado, e precisando tem sempre alguem por aqui.

Eu comigo mesmo, você com você mesmo.


São 6 da tarde no Rio, está frio, e acho que ainda vai chover de novo, somente agora estou me dando conta do fim do dia, de tão agitado que foi.
No ouvido Tears For Fears, “Woman in chain”, na cabeça muitas lembranças trazidas pela música e últimos tempos.
O corpo tenta relaxar do stress do dia, mesmo sabendo que ainda tem o rush da longa viagem para casa.
É uma sensação boa quando você chega no final do dia, e vê que ele foi todo ocupado não é?
Aí rola aquele tempinho em que você está “desacelerando”, e o corpo apresenta para você o cansaço acumulado do dia, e também aquelas coisas que você se esqueceu, que você lembrou, um review do dia.
Bom não é? Tempo para um sorriso, para ouvir uma musica, para lembrar de algo gostoso..
É algo gostoso, tipo uma caneca cheia de bebida quente, chocolate, mate, ou mesmo um bom e cheiroso café. Conversa, o calor de quem se gosta, a preguiça para sair da cama, para sair do chuveiro... pequenas coisas que o frio nos dá de presente, e o pior que ás vezes nós nem notamos.
Normalmente quando vou para casa já é tarde e o frio e a noite recolhem as pessoas às suas casas, então eu me vejo caminhando ouvindo somente o som do sapato no asfalto e os meus pensamentos.
Mas é bom curtir um pouco de si, egoísmos à parte, faz tempo que eu não fazia isto.
Nós nos devemos isto, um tempo para si, um tempo a sós, faz bem, mesmo que seja para o mais completo, pleno e total ócio e vazio, ainda assim faz bem.
Às vezes nos ocupamos tanto para evitar isto, pelo simples medo de se confrontar com nossos dilemas, mas tanto, que deixamos de apreciar as pequenas coisas perto de nós, ou então perdemos o contato com “nós mesmos”. E o preço é que deixamos de ouvir os avisos do corpo e da mente, e quando isto acontece, é dose, porque os dois se juntam e gritam ou tão ultimatos, como stresse, dores as mais variadas, baixa imunidade, taquicardia, pressão alta, infartos. A lista é longa, assim como o tempo para se recuperar de tais coisas.
É possível e não é pecado passar um tempinho consigo mesmo, sem no entanto ter a obrigação de repensar nada, ou decidir alguma coisa, ou cobrar-se de algo. Mais do que possível é necessário, é fundamental. Toda maquina que opera permanentemente no limite bate-pino, funde, estraga, e o corpo humano é uma maquina que não tem peças para reposição estragou, haja meia sola, quebra galho, e isto quando dá, senão ó..
A gente pode perder de um tudo na vida, menos saúde, porque esta quando se perde a gente não acha mais.
E não tem manual para isto não, cada um precisa descobrir um jeito de fazer, de desacelerar, de baixar o ritmo, e dar um “descanso para a máquina”, porque não demora tem que começar de novo. Faz parte. E começar de novo sempre é uma benção.
Pensa nisto com carinho, e assim como eu, experimenta, vai devagar, algo me diz que a experiência vai ser boa, e de maneira nenhuma vamos perder com isto, muito pelo contrário.