domingo, 24 de junho de 2007

o Ultimo samurai


Estes dias tenho pensado muito em Nathan Algren, capitão do exercito americano, vencedor da guerra civil que houve lá. Personagem do filme O ultimo samurai.
E porque ? porque você faz algo no qual acredita, do qual gosta, ao qual se dedica e isto acaba se tornando parte de você, e assim como no filme, quando isto é corrompido, tem sua natureza desvirtuada, acaba tornando-se algo como um câncer que corrói tudo que vê pela frente.
Eu não sei qual a parte que me faz pensar mais, se esta, da perda do que podemos chamar de alicerces da vida, ou a outra. Mas não posso negar que tenho a minha própria idéia e experiência do que é ter que conviver com um ambiente desvirtuado e corrponpido.
E nos últimos sete anos, tenho sentido muito isto na carne, divorcio, refazendo vida, desemprego, e por aí vai.
Ta bom, tudo mundo passa por este ou aquele fato, nas o X da questão não estar em passar esta em como você passa, e se passa só ou não.
O filme sempre me impressionou, assim como o costume oriental do respeito e da honra, não interessa em que plano: familiar, profissional, comunitário.
O preconceito por si só é algo ruim, mas o preconceito por omissão, é tão danos quanto o preconceito expressado por violência explicita.
Acho ate que posso dizer que o dia a dia, em situações assim são como aqueles momentos de quem esta se afogando, que tenta desesperadamente segurar-se e conseguir ar mas não consegue.
3 meses de desemprego, e um divorcio litigioso, me reafirmaram muito sobre a natureza humana, sobre solidariedade, companherismo, hombridade e tal.
Estou triste e chateado com muitas coisas que ocorreram bem como posicionamentos, mas a experiência não me é inédita, assim como, na parte boa, receber apoio e ver atitudes de origem e formas supreendentes.
Como diz o Fagner sem o seu trabalho um homem não tem honra, e mais importante , sem honra, se morre, e da pior maneira, um pouquinho de cada vez, e se mata, mata o viço da vida, os sonhos e as esperanças, crimes ediondos.
Interessante como, quanto mais não temos, mais damos valor as coisas simples, e aprendemos a aprecia-las, e ao faze-lo somos olhados com um certo desdém, sendo vistos como acomodados, equivocados e sem ambição na vida.
Assim como a luta que algumas pessoas travam para manter-se numa corrosiva roda-vida de aparências, gastos, vivendo num limite de stresse, de posse, de todo, correndo valores, saúde, amizades, e muito mais e aparentemente sem se darem conta, ou mesmo negando-se a reconhecer o estrago que estão fazendo
Natahan Algreen reciclou sua vida no filme, manteve-se soldado em sua essência, mas renovou-se no seu próprio credo, conseguindo o raro evento de unir em si mesmo, sua realidade e sua perspectiva de vida, re-aprendendo a viver, a conviver, a amar e a com honra, e o desfrute que isto pode proporcionar.
Um caminho que não e fácil de se achar, mas bom de trilhar, tenho desejado tanto por isto, e a tanto tempo, só que por muito tempo não entendia bem o que era, e não, não foi o filme que me deu a dica, ele apenas me parece um bom exemplo.
Provera Deus não esteja longe...

3 comentários:

Carmim disse...

Costuma-se dizer que é nos momentos difíceis que conhecemos os amigos e nos descobrimos a nós próprios.
Quando o caminho endurece, precisamos descobrir forças que até aí desconhecíamos. Perdemos esperanças, abala-se a fé em algumas coisas/pessoas, mas com o tempo tudo reforça o nosso interior, e com certeza, sairás vitorioso dessa batalha.
O filme mencionado é uma óptima lição de crença, companheirismo, coragem, mas acima de tudo, ensina que não podemos fugir dos nossos fantasmas nem evitar algumas batalhas.

Força!

Beijos

Ana disse...

Santos, um familiar muito amado conviveu anos com o desemprego, e fui testemunha do mal que isso pode fazer. O que te digo é pra procurar não se entregar. O divórcio um dia acaba, o emprego um dia aparece, (é brega, mas) a felicidade um dia volta a bater a sua porta. Fique forte e vai dar tudo certo. beijoca

Anônimo disse...

Os guerreiros do Japão antigo possuíam um rígido código de honra, escrito em forma de princípios éticos e morais que direcionavam suas vidas. Trata-se do Bushido, o caminho do Samurai. Nota-se, assim, que esses conceitos, tão profundamente arraigados no interior do guerreiro medieval japonês, são absolutamente adversos às noções de moral e ética do Ocidente contemporâneo. Quando analisado sob a ótica de um meio em que as guerras eram constantes, o código do samurai adquire nova dimensão, e então, o mundo em que vivemos atualmente, que está repleto de atitudes sem caráter e hombridade, com suas politicagens e mecanismos perversos; esse mundo passa a parecer estranho e vergonhoso. Não desista nunca de seus idéias senhor Santos. A vida lhe oferece as ferramentas para crescer e avançar em seus refinamento espiritual.