Eu fui visitar Mônica, e me deparei com um texto do Quintana, este aqui ó:
“O futuro é uma espécie de banco, ao qual vamos rementendo, um a um, os cheques das nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques estejam sem fundo!”
Bem, uma vez dado o devido crédito ao autor e a quem teve a presença de espírito de selecionar o trecho vamos ao que interessa:
“O futuro é uma espécie de banco, ao qual vamos rementendo, um a um, os cheques das nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques estejam sem fundo!”
Bem, uma vez dado o devido crédito ao autor e a quem teve a presença de espírito de selecionar o trecho vamos ao que interessa:
Eu fiquei pensando à beça, nesta frase, e se você pensar também, ela reflete em muito a realidade da gente. Porque? Porque parece hoje em dia que as pessoas vivem num estado abestalhado, numa pasmaceira sem tamanho, nada choca, nada entusiasma, um “empurrar com a barriga”, sem ter a menor noção de para onde ou de que jeito se esta indo.
Eu já disse aqui que escrevo coisas pra mim, e fico tecendo aqui considerações sem a pretensão de pregar nada, fazer apologia ou polemica,
Outro dia ficou na minha cabeça uma frase, algo sobre a vida ser um monte de batalhas, e você se concentra naquela que você esta envolvido e pronto, porque se você ficar só querendo ver o fim da guerra você morre e pronto.
Acho também que se não houver batalhas a gente morre de tédio, e que você pode ate escolher algumas delas, que podem ser de confetes, travesseiros, de beijos, de idéias, uma disputa necessariamente não tem que envolver, ódio, revanche e sangue.
O tempo passa rápido demais, acho que se você dá o melhor de si no que faz, com concentração e sem obsessão, pode aproveitar mais do que imagina, seja lá o que for que você estiver passando.
Tá, tem coisas na vida da gente que parecem “caixote”, ou “caldo”, aquele instante em que você é pego desprevenido por uma onda e rola ate cair estatelado na areia. Caiu? Ralou? Doeu? Pagou mico? Faz parte, e você não tem que gostar, agora senta, sorri , sacode a areia e começa de novo porque a gente atura de tudo menos gente amarga, e chata. Você pode até ter momentos assim, mas se virar rotina a solidão é destino certo.
Então galera, o jeito é remeter muitos cheques para o banco do futuro,fecha os olhos, faça um desejo, foca no objetivo. Depois capricha na letra, no valor, nos favorecidos, porque, como Quintana disse: “um ou outro vai ter fundo”, e você não tem que se agoniar com o como e com o quando, mas tenha a certeza de que o saldo a ser gerado é tudo de bom.