E eu li o livro da fal. É eu li todinho. Li a capa, a contra-capa, li o prefácio, li o comentário, a “orelhinha” das capas, Li de dar sonora gargalhada no ônibus a caminho de casa, leitura feita com gosto, feita com prazer, uma leitura deliciosa, como aquele bombom que você se recusa a deixar um microscópico pedacinho.
E eu vi, é eu vi no livro da fal, eu vi coisas legais e vi coisas que vivi, situações e retratos que poderiam facilmente estar pintados e expostos na parede da minha vida, variando claro paisagens e personagens, mas o tema, ah o tema, tratado com precisão cirúrgica, temperado como pratos produzidos por um grande chef, e com aquele toque que só os abençoados da pena pode dar a um texto.
Lá tem o quadro dos desamores,
Lá tem o quadro da turma, deu saudades dos amigos e do internato.
Tem uma série de temas maternais, li sobre uma mãe que me lembra minha avó, que me divertia, me ensinava e me alucinava simultaneamente.
Li também sobre uma mãe, prontinha para sê-lo, mas para quem a cegonha, muito moleca, teima em não chegar com a encomenda. E enquanto ela não vem, ela ajuda a criar o mundo com o que escreve.
Lá também tem o quadro da insônia, minha velha conhecida, prima-irmã da ansiedade com quem se junta e fazem longas paradas na minha cabeça e na minha alma, fazendo com que algumas noites ou mesmo instantes durem a mais completa eternidade.
Lá tem uma variação de temas, que transitam entre a dor, o amor, a saudade, família, trabalho, esperança, e situações comuns, situações que, bem, que bom que não é só com a gente né?
É fal, olhando a vida como uma galeria de Arte, a Ala da Fal Azevedo, é daquelas que a gente não vai se cansar nunca de visitar.
Obrigado fal, pelo bem que você faz pra gente. Nós pobres mortais, sinceramente agradecemos.
Um comentário:
Sua releitura foi de dar água na boca!
Adorei.
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