Será que alguém pode me responder o que é? Ou como é? Ou como se torna, ou amadurece, sei lá.. algo do gênero, alguém aí pode?
Tem receita? Tem estação? Algo do tipo “a temporada da cara-metade este ano vai de abril a setembro..” e por aí vai..
Não, eu não acho que tenha receita, ou fórmula, não acho nem mesmo que já esta pronta por aí, acho que cara metade molda-se, e como não tem receita é praticamente impossível determinar o ponto de partida para o molde, ou ainda aonde esta o ponto de fixação, o suporte, cada um faz e acha o seu.
Você duvida? Então repara com existem casais aparentemente díspares, ele culto, ela metaleira (sem preconceitos please).
Ela religiosa, ele ateu, e por aí vai e sempre levantando a mesma pergunta? Como é que dois tão diferentes vivem tão bem juntos? A resposta tão comum chamada amor, acho que seria um “meio certo” no tempo do primário.
E porque? Ah, tem sempre que ter o porque não é? Ta bom vamos lá.
A resposta é porque provê o contrario, ou o inverso , ou o contraditório digamos assim, e isto acaba gerando um curioso Equilíbrio:
ele , ou ela, é diferente, o oposto, nada haver na primeira vista, estranho, social demais, ou anti-social até, mas provê equilíbrio, respeito, proporciona uma visão panorâmica diferente da que se cultivou toda a vida, isto dilata horizontes, abre espaço para novas opiniões, idéias, talvez no diferente de ser esteja a forma de tratamento que muitas vezes nos falta se sequer se dar conta.
O problema é que temos o péssimo hábito de ser refratário ao que é diferente, e isto acaba dificultando as coisas. O que me faz perguntar:afinal que é diferente ? nós ou quem está chegando, taí uma perguntinha que esquecemos de fazer.
O contraditório tem o seu valor, força o raciocínio, reforça e revisa nossos conceitos, nossos valores, “esfrega na nossa cara” que o mundo é largo, bem mais largo do que pensamos e que pluralidade de idéias e estilo de vida não mata, não é crime e existe e pasmem é saudável.
Bem, voltando ao papo da cara-metade, é preciso lembrar que será cara metade enquanto o molde der encaixe e os pontos de fixação estiverem devidamente montados, ou seja é dinâmico, nos estamos sempre mudando, então o molde precisa ser ajustado, os suportes renovados, para que sejam sempre a metade um do outro. E isto é uma atividade constante, e surpreendentemente boa.
agora, quando isto não acontece torna-se necessário buscar um novo molde ou um novo encaixe, pois se o antigo não da mais liga, e não tem pontos de fixação iguais, a tentativa de mante-los juntos só vai fazer com que se danifiquem, e se desgastem ainda mais.
Eu só não entendo porque algo assim, tão natural e inevitável como envelhecer seja visto com tanto horror e preconceito por alguns.
E o pior, sem o menor respeito pelo dolorido processo de “desmarcar’ o molde anterior para se preparar para o próximo.
Tem receita? Tem estação? Algo do tipo “a temporada da cara-metade este ano vai de abril a setembro..” e por aí vai..
Não, eu não acho que tenha receita, ou fórmula, não acho nem mesmo que já esta pronta por aí, acho que cara metade molda-se, e como não tem receita é praticamente impossível determinar o ponto de partida para o molde, ou ainda aonde esta o ponto de fixação, o suporte, cada um faz e acha o seu.
Você duvida? Então repara com existem casais aparentemente díspares, ele culto, ela metaleira (sem preconceitos please).
Ela religiosa, ele ateu, e por aí vai e sempre levantando a mesma pergunta? Como é que dois tão diferentes vivem tão bem juntos? A resposta tão comum chamada amor, acho que seria um “meio certo” no tempo do primário.
E porque? Ah, tem sempre que ter o porque não é? Ta bom vamos lá.
A resposta é porque provê o contrario, ou o inverso , ou o contraditório digamos assim, e isto acaba gerando um curioso Equilíbrio:
ele , ou ela, é diferente, o oposto, nada haver na primeira vista, estranho, social demais, ou anti-social até, mas provê equilíbrio, respeito, proporciona uma visão panorâmica diferente da que se cultivou toda a vida, isto dilata horizontes, abre espaço para novas opiniões, idéias, talvez no diferente de ser esteja a forma de tratamento que muitas vezes nos falta se sequer se dar conta.
O problema é que temos o péssimo hábito de ser refratário ao que é diferente, e isto acaba dificultando as coisas. O que me faz perguntar:afinal que é diferente ? nós ou quem está chegando, taí uma perguntinha que esquecemos de fazer.
O contraditório tem o seu valor, força o raciocínio, reforça e revisa nossos conceitos, nossos valores, “esfrega na nossa cara” que o mundo é largo, bem mais largo do que pensamos e que pluralidade de idéias e estilo de vida não mata, não é crime e existe e pasmem é saudável.
Bem, voltando ao papo da cara-metade, é preciso lembrar que será cara metade enquanto o molde der encaixe e os pontos de fixação estiverem devidamente montados, ou seja é dinâmico, nos estamos sempre mudando, então o molde precisa ser ajustado, os suportes renovados, para que sejam sempre a metade um do outro. E isto é uma atividade constante, e surpreendentemente boa.
agora, quando isto não acontece torna-se necessário buscar um novo molde ou um novo encaixe, pois se o antigo não da mais liga, e não tem pontos de fixação iguais, a tentativa de mante-los juntos só vai fazer com que se danifiquem, e se desgastem ainda mais.
Eu só não entendo porque algo assim, tão natural e inevitável como envelhecer seja visto com tanto horror e preconceito por alguns.
E o pior, sem o menor respeito pelo dolorido processo de “desmarcar’ o molde anterior para se preparar para o próximo.
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