sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Você sabe que está ficando velho quando:


Ao assobiar uma música, da sua juventude alguém mais novo do que você lhe pergunta se é nova e de quem é.


Todo mundo insistentemente começa a lhe chamar de “senhor” ou de “tio”

Se você não “movimentar” o texto (aproximando e afastando) não consegue ler todo.

Uma semana de trabalho ate mais tarde que para você sempre não significou nada, passa a pesar como se fossem duas maratonas seguidas.

Perguntam se a sua namorada é sua irmã.

Ao discutir culinária, você menciona um determinado prato e escuta de volta “a minha avó fazia isto na casa dela”

Os livros que você viu estourarem como Best-sellers agora estão sendo vendidos na banca de jornal mais próxima viabilizados pelo tempo dos direitos autorais.

As bandas de rock da sua juventude, os “trintões” da época, estão se aposentando por velhice.

E uma conversa sobre diversidades, que incluem moda e tecnologia, um infeliz vira pra você é diz “é, mas na sua época era diferente, não era?”

Você se dá conta que se fizer as contas tem idade o suficiente para ser pai da maioria dos membros da geração ”saúde” de hoje (ta você ainda se ilude dizendo: mas só se tivesse nascido cedo, então ta Ok?)

Antigamente você se frustrava quando um grupo de mulheres da sua idade comentava sobre “aquele coroa ali dá pro gasto”, e agora tem que encarar o frio na espinha que te deu ao se dar conta que o cara sobre quem a frase está sendo dita e da sua faixa de idade.

Aquela trintona ou coroa que você olhava como estando além de você, agora é a que esta no “seu” lado, e você que não fique atento, para ver se não perde para um garotão sarado.

Você começa a entender o que aquela piada da idade do “condor” queria dizer.

Você passa a ter no bolso, mais analgésicos e cafeína do que halls e doces.

Você entra numa loja de calçados e definitivamente 99% dos tênis de lá são horrorosos, chamativos demais, desconfortáveis etc.. E você tem um impulso incontrolável de perguntar ao vendedor cadê aquele rainha branco ou TOPPER que você sempre adorou usar.

Quando você é entrevistado e ou avaliado, começam logo pela frase, “Sabemos que você tem um conhecimento mais longo, mais experiência profissional, mas...”

Você começa a notar que a proximidade entre “sexo selvagem” e a urbana sala do ortopedista mais próximo e menor do que você imaginava.

Você engana a si mesmo dizendo que “não tem mais paciência para programa de índio” e que agora quer mesmo é um pouco mais de proveito e conforto.

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