terça-feira, 24 de maio de 2016

Polidez - Sendo sincero e não estupido


Pessoas são como música - Música e Pessoas


Oi,

Música.....

É música, vou escrever umas coisas sobre música.


Tá nada de blá blá blá de teoria musical, na lista de coisas que digamos, Deus me deu, definitivamente ser musical não consta.

Mas outro dia li um quadro sobre pessoas e músicas e que pessoas são como músicas. Bem é verdade pessoas são como músicas.

Algumas gostamos logo de cara, outras demoram um pouco mais, que pessoas como algumas músicas são feitas para serem ouvidas e compreendidas...

Música pode ser maravilhosa, arrebatadora, mas você tem que fazer por merecer: treinar, treinar, errar, errar, pensar, aprender o tempo, o compasso, as pausas enquanto isto não acontece parece tudo menos música:
ruido, chiadeira, descompasso, mais ruido... E doí, frustra, chateia, assusta, irrita... cômico e tragicômico.

Pessoas, como a música, tem o seu tempo e o seu compasso, pausas, e nem sempre podem se acelerados, ou atrasados,  acho que podemos chamar isto de ritmo e não, elas não vem com uma partitura ou manual de instruções, nem você também não se esqueça, é preciso fazer por merecer, podemos chamar isto de "timming".

Musica pode ser "tirada" ou tocada em muitos instrumentos, uma mesma musica "fica legal", "dá para levar", mas geralmente a musica nasce com sentimento, historia e instrumentos específicos, é a "casa dela";

Pessoas, podem ser "ficadas", "convividas", "observadas", "desejadas", e alguns grupos ou casais ficam "legais", "dá para levar", são "bonitinhos", mas em muitos casos fica aquela impressão de  está faltando algo, um quê de artificial, de morno e insosso; e ah tem nos neuróticos, paranoicos e afins. Pessoas também possuem a "casa delas";

Há os que tocam musica ou a escutam pelo pavor do silêncio, e o que podem ter que viver  e ou lembrar enquanto este silêncio dura.

Há os que fazem um grupo ou um casal, pelo pavor da solidão ou da responsabilidade exclusiva de opiniões, decisões e condições que o estar sozinho traz para quem assim está, notem não falei de solidão falei "estar sozinho".

Bem, pausa nas divagações, mas, vamos pensar: que música nos somos? que compasso e ritmo vivemos quando estamos sós? quando estamos a dois? quando estamos em grupo? será que este compasso e este ritmo é realmente o que queremos ou o que podemos executar e manter?




quinta-feira, 19 de maio de 2016

Privilégio de um escriba amador.

Hoje, eu abri a caixa de e-mails  daqui e havia um e-mail de março .


É março, que eu não havia lido, vida pra lá de atribulada, corrida.
A autora escreveu:
  Desculpa te incomodar. Você não faz a menor ideia de quem sou eu, mas assim: eu lia seu blog, sempre.

 E eu tomei um susto, um BAITA susto, pela simplicidade, e educação refinada, para com este doido aqui com pretensões a escriba de blog.

Escrevo aqui como quem conversa consigo mesmo, nas intermináveis viagens de ônibus na hora do rush,  momentos cosmopolita que substitui com 
frequência  aqueles aonde o personagem esta deitado olhando as estrelas ou contemplando o mar, pois é "vida da cidade", e só.

Então respondi ao e-mail e o texto da resposta me fez fazer uma faxina eletrônica, tirar a poeira daqui e dar uma olhada geral enquanto o sono não vinha, tinha algo martelando minha cabeça. 

 Fal,  fal... FAl.... AI MEU DEUS  A FAL!!!!!!!!!

 Misericórdia abestado!! a Fal, de quem eu tenho o privilegio de ter o "O nome da cousa" na estante devidamente dedicado e autografado (1a edição, não vendo, não empresto). 

 Fal Azevedo, que escreve o drops da fal, dona de um jeito especial de escrever,  único, altamente inteligente e que, de quebra, ainda faz com que ogros como eu não se sintam um herege completo ao postar um texto na web.

 Ler o Drops sempre foi uma rotina para la de especial, junto com o Alfarrábio, as Megeras Magérrimas e alguns outros, aliviando o peso do dia a dia e achando na Web coisas que só haviam em livros,  jornais e revistas.

Um tempo que os blogs "bombavam",  e as ideias não estavam acorrentadas em 140 caracteres ou mesmo ao formato mais encaixotado do facebook ou ultra dinâmico do whatsApp. 

É, para esta gente eu faço o que eles chamam de "textões".

Aí, a vida foi ficando agitada, tempos mais corridos e complicados,  acessos eletronicos mais limitados, assim   faço o meu "mea culpa" ao me enredar demais na vida e deixar a poeira tomar conta de algo tão bom.

Sim eu sei quem você é Fal Azevedo, eu e uma enorme comunidade de leitores de seus livros, pagina  web e colunas, e me sinto honrado e encabulado, por haver conseguido produzir textos que tenham chamado a sua atenção. Jamais tive uma pretensão deste tamanho desde quando criei o viverediem.

Obrigado, hoje assim como quanto conheci seu blog, você esta me fazendo viajar por lembranças diversas e me sentir incluso em um mundo bem especial, e Deus sabe o quanto isto estava me fazendo falta.  
Fal você não incomoda, você manda..
Obrigado por enquanto, porque vou procurar outra palava que caiba como estou me sentindo.

Se tem mais alguém por ai vai lá; drops da fal ,  e revira tudo, lê os arquivos, vai ser de um tudo, menos tempo perdido.

É  isso. 
Daniel

Sabão, promessas e esforço consciente


Comercial de Sabão

Oi,  eu já assisti este comercial acho que uma dezena de vezes,  ele parece não possui nada de mais, mas tem tudo de maneira simplesmente "na medida".

Um pai, que faz um "mea culpa", que deveria se chamar "mea admissão de responsabilidade" , 
sem clichês, sem pieguices e sem promessas. Cara, sem promessas.

 Vivemos o tempo todo duelando com isto: promessas;  prometemos fazer para receber, prometemos não fazer para ser perdoado, prometemos não prometer , mas sempre na base da promessa. porque sempre vimos ser feito assim.

 Acontece que promessas estão associadas a contratos, obrigações punições, castigos ou recompensas muito desejadas ou mesmo coisas necessárias.

 O ditado diz "ninguém é obrigado a prometer, mas tem que cumprir o que prometeu", e é ai que a coisa desarranja: na enorme maioria das vezes cumprir a promessa não é algo que dependa exclusivamente de quem prometeu, "N" coisas podem se interpor. 

E quando a promessa é feita com a certeza que não será cumprida? apenas "pro forma".

 Quando a coisa "dá certo"  aí é só felicidade, correr para o abraço.

 Mas quando não dá... bem conhecemos o roteiro não é? decepção, frustração, magoas, descrédito e por aí vai.  até a pior de todas as condições :  a mesmice, a falta de fé  e o "fazer por fazer".

 viu o vídeo? pois é a mágica se chama "esforço consciente" , não sem antes se fazer uma "mea admissão de responsabilidade" , e no vídeo ele não e feito sozinho, o esforço também envolve entender como deve ser feito e prestigiar a quem pode ensinar aprendendo. 

Na minha humilde opinião, trocar as promessas por esforços conscientes e sinceros pode melhorar muito as coisas, e ser melhor do que fazer o paliativo de prometer algo apenas por prometer, promessas como moeda de troca  ou fazer promessas no calor dos sentimentos e depois ter um problema para administrar.


Meu esforço consciente aqui será  de postar com frequência, tentando ao mínimo dois textos por semana, dentro da proposta inicial,  buscando ser da melhor forma possível. Viu Fal? 

 boa noite.